quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Possibilidade
Os labirintos da mente são tão controversos
Por isso, percorra-os sem medo
Encontre a porta que te levará a floresta dos seus sonhos
E lá caminhe até a fonte dos desejos
Jogue-os todos lá
E converta-os em realidade.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A Escolha
A cada vida que se vive
Uma vida não sobrevive
A cada pessoa que optas
Uma ou duas são retiradas de tua estrada
Um passo adiante
E tudo pode mudar
Um passo para trás
E algo muda para frente
Escutar um conselho pode matar o eu próprio
Não escutar também pode matá-lo
Saber escolher, nunca saberemos
Não existe didática, curso, matemática
Mas uma coisa é certa
A cada escolha que se faz uma renúncia se refaz.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
E por aí vai
Pare e pense
O que você acha de
Ônibus lotado
Filme dublado
Dias de sábado
Encurralado
Ônibus lotado
Jeans apertado
Suvaco suado
Cabelo desbotado
Filme dublado
Trânsito parado
Tempo abafado
Comida de supermercado
Dias de sábado
Ficar embrigado
Brigado
Cismado
Encurralado
Entoxicado
Enrolado
Mas me diz então
Político safado
Com tanto
E assim continua
Achando engraçado
Desleixado
Calado
Atormentado
Acelerado
Assalariado
Mas me diz então
O que você acha de
Político safado
Supramencionado
Filho de deputado
Que fica no lugar do formado
Com tanto
Pai desempregado
Que anda de
Ônibus lotado
E assim continua
O povo enganado
Num estádio lotado
Ou mesmo sentado
Achando engraçado
O domingão do palhaço.
sábado, 17 de agosto de 2013
A Viagem
Deitar e dormir
Essa era a intenção
Respiro profundo para não ouvir a razão
Deveres, seres, ruas, curvas
Tudo, nada, chão, escada
Pessoas, torres, dores e amores
Tudo, nada, chão, escada
Pessoas, torres, dores e amores
Sinto-me leve
Sinto-me breve
Pensamento lá
Não cá
Deitar e dormir
Essa era a intenção
Respiro profundo para não ouvir a razão
Sons, tons, trevas, luz
Medos, sabores, alegrias e cores
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul turquesa
Azul índigo
Violeta
Sinto-me breve
Pensamento lá
Não cá
Deitar e dormir
Essa era a intenção
Respiro profundo para não ouvir a razão
Sons, tons, trevas, luz
Medos, sabores, alegrias e cores
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul turquesa
Azul índigo
Violeta
Sinto-me lá
Sinto-me cá
Deitar e dormir
Essa era a intenção
Respiro profundo para não ouvir a razão
Levanto e ando
Com isto um espanto
Olho e me vejo
No meu quarto viajando.
Sinto-me cá
Deitar e dormir
Essa era a intenção
Respiro profundo para não ouvir a razão
Levanto e ando
Com isto um espanto
Olho e me vejo
No meu quarto viajando.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Segunda batida
Sobrevive a cada dia que vive
O amor é tão abstrato que não cabe em si
Sem extensão, fantasmagórico
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Primavera
Mas quem diria, a margarida floriu
Conseguiu erguer-se entre as ervas daninhas
Sorriu ao ver o sol da manhã
Ignorou as formigas de fogo
Mas ao amanhecer de outro dia
Deixou-se colher
Para resplandecer quem sabe para outros olhos
Deu a vida
Por pura vaidade.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
O que que tem?
Sonhar meus sonhos mais bobos, enfiar o dedo no bolo
Gritar bem alto o quanto o povo é tolo
Dançar uma dança de trás pra frente
Sair quebrando todas as correntes ideológicas, filosóficas, sociais
Olhando o outro lado de tudo: TV, propagandas e jornais
E, se eu quiser que fique bem claro este segredo de estado
Faça apenas uma coisa: seja feliz e mais nada.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Formigas consumistas
Correm, andam e se apressam diante das doçuras artificiais, imateriais e materiais, entram e saem dos formigueiros...
Alimentam-se para que possam comprar mais...
Adoecem para que possam adoecer-se mais...
Rezam para que possam ter mais...
Trabalham em troca de algo que mais tarde devolverão para o mesmo lugar...
Se sabem não questionam, pois antes mesmo de existirem tudo já estava lá...
Oh, tão precioso ópio que alimenta as formiguinhas frenéticas, tão consumistas que se esquecem da própria existência...
Tão pequenas e frágeis vistas do alto, com suas sacolas de açúcar...
Tão rápidas e breves criaturas...
Seguindo o que se segue, vivendo o que se vive.
domingo, 11 de agosto de 2013
De resto
E eu te concederei mais um dia de vida
Sopra-me um pouco de dor
Para que meu coração continue a bater
Afasta toda felicidade de nossas vidas
Para que nós possamos juntos chorar as amarguras dela própria
Escreva mais um verso de amor
E eu te direi o quanto tudo vale
Felicidade, dor, torpor
Tudo compõe o mesmo sentimento, meu amor.
sábado, 10 de agosto de 2013
O tempo
Há quem diga que o tempo é uma ilusão, e de fato não se pode tocar o tempo
Pouco perceptivo enquanto corre, ninguém consegue alcançá-lo, pois este é mais esperto
Não tem cor, nem cheiro, apenas existe sem que possamos provar a sua existência
E assim ele vai passando, deslizando por entre os ponteiros, dias, meses e anos
Como uma simples fumaça tragada ao vento, se foi...
Posso ler o seu futuro se assim desejar, seu passado onipresente se me permitir lembrar, ao longo da vida e parte daqui, nada se esconde, tudo se encontra. Ponha a moeda na mesa e aos deuses presenteie com uma oferta...que a consulta comece, as dúvidas têm pressa: amor, dor, temor, licor, fortunada seja, lótus, ósculo, espólio, lavoro, agouro, de um olho, um alho, amarro, um galho de arruda, banhos de sais e frutas, te embrulhas, fagulhas...agora vá e segue o destino, pegue teu papel, caneta e escreva vinhas, sem retorno ou transtorno, incertas, retas, tortuosas, entre mares e rosas, espinhos, vinhos, cartas, embarques e desembarques...E já posso ver, é de ouros! Que bom agouro!
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Ego
Enquanto esta casa feita de cartas tenta estar em pé apenas por um pé
As horas e os minutos se vão e assim os anos também em vão
Até quando seremos sombras de uma pouca liberdade?
Onde iremos parar diante de tanta infelicidade?
Cuide do que é seu, do seu único bem chamado vida
Nada de querer que o outro se limite ao teu próprio entorno
Ciência maldita que nos abre os olhos
Não se pode ser tão santa quanto os santos irreais
Não me venha com tuas crendices e dogmas feudais
Porque a única coisa que tenho e que me importa é o quanto a vida pode ser vivida
Única, simples e sem limites de felicidade...
A megera indomada...
Com suas asas e garras
Sopra em suas entranhas palavras duras de amor
Não idolatre e não pergunte o porquê
Entenda apenas, ela está em mim e também em você.
O primeiro dia de nossas vidas
A metamorfose da vida que balança e cai como folhas que morrem para nascer
O respiro é o último antes das palavras ao vento
Sabe-se que todo dia se vive e se morre, como um ciclo sem fim
Há quem diga que hoje é o primeiro
apenas o primeiro de muitos dos dias de nossas vidas!
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